16 de outubro de 2013

1ª vez


Ficou encontro marcado com A capuccino vermelho numa pastelaria histórica da capital, de alto requinte e outrora local de encontro de vários artistas ligados ao Surrealismo e ao Neorealismo.

Saí de casa bem cedo, estava expectante e porque não dizê-lo um pouco tenso... não a conhecia pessoalmente, nem tão pouco presencialmente. Chegado ao local, entrei de rompante na Pastelaria como o combinado, procurando sofregamente com o olhar, a mulher que tanto desejara conhecer. Após uma troca de olhares cúmplices e um sorriso mutuo, eis-me frente-a-frente à pessoa com um dos sorrisos mais lindos que havia conhecido. 

Primeira prova de fogo numa Pastelaria daquela jaez, e após ter-lhe dito que para homem tinha os pés mais bonitos e sensuais que ela jamais havia visto, de imediato e a pedido dela como que me desafiando, exigiu que confirmasse tal afirmação e de repente vejo-me numa Pastelaria chiquérrima, descalçar um dos sapatos, tirar a respectiva meia e mostrar o pé que tanto mencionara como belo. Enfim, não faltaram gargalhadas a rodos. 

Nos entretantos, bebeu-se dois cafés, os nossos olhares misturaram-se e ali foram trocados os primeiros beijos que considero (ainda hoje) terem-me 'prendido' sentimentalmente... desde a 1ª hora. 

2 comentários:

A capuccino vermelho disse...

Ora bem... Faltou dizer que o encontro foi marcado para as 10:58. Claro que eu cumpri escrupulosamente com a minha pontualidade britânica. Já O afectado do quadril chegou atrasado dois minutos*. Nunca esperei tanto tempo na vida, mas valeu a pena!

*Cá para nós, acho que ele pensava que eu estava a brincar com o preciosismo do horário. Puro engano! Atrasado no primeiro encontro, mas nunca mais aconteceu! É às 13:07? É às 13:07! (Em) Ponto.

O afectado do quadril disse...

Bom, podia acrescentar que pontualidade britânica e preciosismo de horário foi para 'inglês ver'. No nosso último encontro, a minha espera situou-se nos 5 minutos. Obviamente, uma eternidade. :)